Não é fome: é um vazio que a comida tenta preencher
Nem sempre comemos porque temos fome física.
Às vezes comemos porque estamos tristes ou ansiosos ou sozinhos ou exaustos.
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A isto chama-se fome emocional: quando a comida surge como resposta a estados emocionais, e não a uma real necessidade do corpo.
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A psicologia tem vindo a mostrar que a nossa relação com a comida vai muito além do acto de comer. Estudos indicam que a fome emocional está frequentemente associada a:
• níveis elevados de stress, ansiedade ou depressão
• dificuldade em identificar ou expressar emoções
• experiências precoces de vergonha, rejeição ou perda de controlo
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E não, não é falta de força de vontade.
Muitas vezes, é uma tentativa inconsciente de acalmar algo que não se sabe bem o que é: um vazio, um aperto, uma emoção que não teve espaço para ser sentida.
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O problema está quando a comida se torna o único refúgio emocional, criando um ciclo de culpa, descontrolo e desconexão do próprio corpo.
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Se se reconhece neste padrão, saiba que não está sozinha(o). A psicologia pode ajudar a:
• identificar os gatilhos emocionais da fome
• desenvolver formas mais saudáveis de regular emoções
• reconstruir a sua relação com o corpo e com a comida
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Comer é humano. Sentir também. E quando começamos a ouvir o que está por trás do apetite, começamos realmente a cuidar!